Portugal bate Noruega e consegue triunfo histórico na Liga das Nações feminina
Em Barcelos, Andreia Jacinto e Carole Costa, por duas vezes, apontaram os golos das "Navegadoras", que alcançaram a primeira vitória na nova competição da UEFA.
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A Seleção Nacional de futebol feminino venceu, esta terça-feira, a Noruega por 3-2, na segunda jornada do Grupo A2 da Liga das Nações.
Com este triunfo histórico, visto ser o primeiro na nova competição da UEFA, a formação orientada por Francisco Neto subiu ao segundo lugar do agrupamento, somando agora três pontos - depois de ter levado a melhor sobre a equipa das Quinas na passada sexta-feira, a França derrotou, também esta terça-feira, a Áustria (0-1, com Wendie Renard a decidir) e lidera, com seis pontos.
No Estádio Cidade de Barcelos, que teve 6 132 espectadores nas bancadas, a partida abriu com um arrepiante choque de cabeças entre a guardiã Inês Pereira e a avançado Sophie Haug, lance que levou à substituição das duas jogadoras. A partir deste momento infeliz, Portugal assumiu as rédeas do encontro e, à passagem dos 12 minutos, Ana Capeta deixou o primeiro aviso. No entanto, contra a corrente do jogo, Frida Maanum, aos 32", assistida por Guro Reiten, abriu o ativo para a turma nórdica, com um belíssimo remate de pé direito, que não deu quaisquer hipóteses de defesa a Patrícia Morais.
Com quatro alterações no onze relativamente ao duelo com a França - além da mudança na baliza, Fátima Pinto, Andreia Jacinto e Ana Capeta foram apostas iniciais, em detrimento de Dolores Silva, Andreia Norton e Telma Encarnação -, Portugal, que se apresentou no habitual 4-4-2, com um losango no meio-campo, reagiu de imediato e, antes do intervalo, operou a reviravolta no marcador: Andreia Jacinto empatou a contenda (37") e Carole Costa, na conversão de um penálti, colocou o conjunto luso na frente (44"). Até ao apito para o descanso, Kika Nazareth ainda ficou perto do terceiro, mas o remate da criativa do Benfica foi desviado por uma adversária e não saiu com a direção pretendida.
Na etapa complementar, a Noruega foi à procura de chegar à igualdade e, aos 58 minutos, já depois de ter visto um golo ser-lhe anulado (27") e ter tido uma flagrante situação para marcar (56"), Elisabeth Terland não perdoou e fez o 2-2. Porém, aos 69", novamente na transformação de um castigo máximo, Carole Costa, que alcançou a 160ª internacionalização A, bisou no desafio e ofereceu a vitória às "Navegadoras".
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