De acordo com aquilo que O JOGO apurou, a Federação Portuguesa de Futebol vê com bons olhos esta proposta, que será entregue esta quinta-feira.
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Está finalizado o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o futebol feminino, com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) a pretender uma equiparação salarial mínima entre homens e mulheres no futebol português. Desta forma, o organismo liderado por Joaquim Evangelista quer que as profissionais da Liga BPI passem a auferir, no mínimo, 2280 euros por mês, o que equivale a três ordenados mínimos.
Até este momento, os contratos profissionais para as atletas que competem no principal escalão do futebol feminino português tinham um valor mínimo obrigatório de 665 euros, pelo que, segundo a proposta do Sindicato, o novo montante mais do que triplicaria.
O documento já foi apresentado às capitãs dos 12 clubes da Liga BPI e será entregue, esta quinta-feira, na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com o objetivo de entrar em vigor já a partir da próxima temporada. Nesta altura, somente Benfica, Sporting e Braga possuem plantéis 100 por cento profissionais.
De acordo com aquilo que O JOGO apurou, a FPF vê com bons olhos este contrato coletivo de trabalho. Uma fonte oficial da entidade presidida por Fernando Gomes garantiu que "este documento é uma consequência das reuniões de trabalho entre a Federação e o Sindicato ocorridas a partir da época 2020/21", salientando ainda os esforços que têm sido feitos na proteção da jogadora, nomeadamente na defesa de vários direitos, como nos casos de gravidez.
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