Bola de Ouro feminina: depois do bis de Putellas, Bonmatí reforça poderio espanhol
A Espanha conquistou este ano o Mundial feminino. O Barcelona tem mais uma jogadora galardoada após dois anos de Alexia Putellas como melhor jogadora do mundo
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Se Messi conquistou a sua oitava Bola de Ouro, no feminino, o galardão foi para a espanhola Aitana Bonmatí, 'estrela' da seleção de Espanha que foi campeã do Mundo e do FC Barcelona campeão europeu, à frente da australiana Sam Kerr (Chelsea), segunda, e uma compatriota e colega no 'Barça', Salma Paralluelo, terceira.
Bonmatí falou, em catalão, da importância de mudança social e agradeceu a todas as companheiras de equipa, mas não falou diretamente no 'escândalo' que envolve a federação espanhola desde que Luis Rubiales, hoje suspenso por três anos pela FIFA, beijou a capitã Jenni Hermoso sem o seu consentimento.
O galardão, o terceiro para os 'culés' após dois anos a homenagear Alexia Putellas, traz de volta as atenções para a conquista histórica da Espanha no Mundial2023.
De resto, a gala coroou ainda Emiliano Martínez, guarda-redes da Argentina e do Aston Villa, como melhor guarda-redes do ano, recebendo o Troféu Yashin -- embora tenha ficado atrás do marroquino Yassine Bounou, colega de posição, na lista à Bola de Ouro.
A France Football dividiu o prémio de clube do ano em masculinos e femininos, destacando os emblemas com mais nomeados, o City em masculinos e o FC Barcelona em femininos.
A começar a gala, o brasileiro Vinícius Jr recebeu o Troféu Sócrates, num reconhecimento da voz ativa que tem sido em denunciar o racismo de que tem sido alvo nos relvados de Espanha, enquanto avançado do Real Madrid.