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Eduardo já chegou a Portugal, depois de conversar pessoalmente com os directores do Génova e confirmar aquilo que lhes tinha comunicado há já algum tempo: concorda com os termos do contrato de quatro anos que lhe foi proposto e não tenciona roer a corda, apesar do Braga estar a forçar a transferência para outros clubes, de maior envergadura e com propostas superiores. A interpretação da expressão "cláusula indemnizatória" suscitou dúvidas, mas o Braga garante que o jogador não será transferido por quatro milhões de euros se houver em cima da mesa propostas superiores. A natureza do contrato de renovação que Eduardo assinou em Fevereiro assim o prevê, alega a SAD minhota. Por parte do Génova, há a convicção de que basta bater quatro milhões de euros para se poder negociar directamente com o jogador e garantia de que o Braga soube de todos os passos dados, teoria contrariada liminarmente pelos portugueses. Nesta discórdia está emperrado o futuro do titular de Portugal, que após 11 anos de ligação ao Braga vai sair e, aparentemente, em choque com os responsáveis.
Certo é que o Génova quer resolver tudo a bem. Por isso, entre hoje e amanhã está prevista a chegada do presidente do clube a Portugal. António Salvador já foi informado e disse que só amanhã estará disponível para receber o homólogo italiano e negociar directamente com ele. Nessa reunião pode haver finalmente fumo branco. O Génova quer oficializar o guarda-redes até porque ontem esteve agendada uma apresentação, entretanto... cancelada.
Sobre a dita proposta de 6,5 milhões de euros que chegou aos escritórios da SAD minhota, ontem escreveu-se em Inglaterra que a mesma é do Arsenal, empenhado em assegurar um substituto para Almunia. Na Alemanha disse-se o mesmo a propósito do Bayern de Munique. E também aqui se encontra uma explicação para a inclinação do jogador pelo Génova: titularidade garantida pela boca do presidente, ao contrário do que acontece noutras paragens.