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>Couceiro insistiu na movimentação e finalização
Também ele ciente de que Yannick ainda não atingiu a plenitude das suas capacidades, dispondo de uma margem de progressão interessante, apesar dos 25 anos constantes do BI do atleta nascido em Bissau, José Couceiro mostrou desde o primeiro instante em que assumiu o banco leonino que, com ele a tomar opções, não faltariam oportunidades para o avançado. Se tal já sucedera com Paulo Sérgio, com o seu sucessor a utilização do 20 foi uma constante, sempre na condição de titular, mas com trabalho redobrado no plano técnico. O trabalho específico ministrado ao camisola 20 recaiu em dois aspectos-chave, por insistência clara do treinador que já o orientara na Selecção Nacional sub-21. A movimentação recebeu atenção especial. Couceiro procurou inculcar ainda mais no dianteiro uma rápida e eficaz busca pelas diagonais que lhe possibilitassem fácil enquadramento com a baliza, num claro atalho para o golo. A finalização era outra pecha de Yannick, que necessita ainda de melhoramentos. Em Braga ficou a última imagem de Djaló: a farejar o golo desde o apito inicial - facturou o único da partida aos 5', carimbando o terceiro posto no campeonato -, foi ele o principal rosto do perigo que Artur enfrentou em quase todas as situações de golo geradas pelos verdes e brancos.