Rui Costa e João Noronha Lopes, candidatos à presidência do Benfica, estiveram esta quinta-feira num debate transmitido por RTP Notícias, SIC Notícias, CNN Portugal e CMTV
Teve 30% dos votos, menos 12% do que o presidente. A maioria não confia em si e muitos benfiquistas acham que quer servir-se do Benfica... "Somos os maiores, voltámos a provar que somos o maior clube do mundo. É um ato que merece a nossa alegria, foi possível porque houve participação de outros candidatos. Quero saudar Luís Filipe Vieira, Rui Costa, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Colombo. Agora começa a segunda volta. Na primeira volta, tínhamos seis candidatos, eleição completamente diferente. Considero que temos todas as condições para unir os votos dos que não se reveem no mandato desta direção. Sei que parto com atraso, vou ter de pedalar mais, mas tenho convicção de que vou ganhar. Servir? Tenho passado benfiquista, estive com Manuel Vilarinho a lutar contra Vale e Azevedo, estive cá com dois empregos. Depois candidatei-me porque entendi ser importante servir o Benfica. Quero servir o Benfica como sócio e presidente."
A estratégia é conseguir o eleitorado de João Diogo Manteigas? "Deixe-me enaltecer todos os que estiveram aqui. Os sócios do Benfica são soberanos e pensam pela sua cabeça. Já agradeci a João Diogo Manteigas pelo apoio; agora os sócios tomarão as decisões. Houve boas ideias, sempre disse que as boas não têm dono; se ele ganhar, estarão à disposição do Rui. Falámos de muitas boas ideias que ficam para o Benfica; o que vamos tentar continuar é esclarecer os benfiquistas, e que votem."
Se não conseguir convencer os sócios, imagine uma volta para terceira corrida?
"Neste momento, estou fortemente empenhado em ser presidente. Agora vamos começar a segunda parte. Preparei-me para isto; é a paixão da minha vida, é o sonho da minha vida. O meu pai diz-me que lhe disse aos 14 anos que queria ser presidente. Reuni equipa há muito a trabalhar".
Vai ser oposição? Voltará nas próximas? "Estou profundamente convicto que vou ganhar. Se não ganhar, respeitarei os sócios e vou regressar ao meu lugar na bancada e participar na AG."
Voltará? "Não coloco esse cenário neste momento."