Rui Costa: "Não estava em causa se aplaudia ou não o trabalho de Luís Filipe Vieira "
Rui Costa e João Noronha Lopes, candidatos à presidência do Benfica, estiveram esta quinta-feira num debate transmitido por RTP Notícias, SIC Notícias, CNN Portugal e CMTV
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Campanha marcada por críticas muito graves. Foi acusado de traidor. Não falou de Vieira por alguma razão especial? Foi aconselhado a não falar por advogados? "Já expliquei. Naquele dia, não estava em causa se aplaudia ou não o trabalho de Luís Filipe Vieira no Benfica. Coisas boas e coisas más. O que está aqui hoje é o mandato dele. O que estava em causa naquele dia, e por razão foi feito, era a apresentação do presidente - já o disse - estávamos a meio de um empréstimo obrigacionista e da inscrição na UEFA e tínhamos de mostrar ao mundo que o Benfica tinha outro presidente. Não era o momento para enaltecer ou desprezar Vieira. Não se falar não era decisão de não querer falar. Era o momento em que o Benfica tinha de apresentar o presidente."
Aconselhado para não falar dele? "Não importa quem aconselhou ou não. Posso dizer que estive rodeado por advogados, porque o processo foi muito longo. Foi dos dias mais importantes do Benfica: tinha o empréstimo obrigacionista a minutos de cair e a inscrição na UEFA em vias de cair."
Vieira deu a entender que, se Rui Costa der o primeiro passo, está disposto a reconciliar-se. Admite? "Já é questão pessoal. O que isso importa ao Benfica? Não sou pessoa rancorosa. Houve coisas que se passaram no período eleitoral que me magoaram muito, não só de Luís Filipe Vieira. Ouvi críticas que não são justas. Não sou rancoroso. O que me faz estar aqui é o Benfica, não a pessoa A, B ou C."

