Dahlin já vê o sueco noutra liga
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Gyokeres não pára de impressionar, desafiando números e pretendentes. Goleador sueco no Mundial de 1994, Martin Dahlin fez parte da grande geração da Suécia, que teve nomes pesados na frente como Brolin, Kennet Andersson e Henrik Larsson. Então, nos Estados Unidos, nesse brilhante 3.º lugar da seleção escandinava, o ponta-de-lança do Borússia M’Gladbach - camisola que lhe marcou os tempos mais prósperos da carreira, agora agente de jogadores, de 56 anos - marcou quatro golos, ajudando a Suécia a ter o melhor ataque da competição.
Entre grandes artilheiros produzidos no país, sendo o maior deles Ibrahimovic, a atualidade centra os olhares de boa parte da Europa em Gyokeres, 63 golos em 66 jogos pelo Sporting e um póquer estrondoso no seu último capítulo frente ao Estrela. Dahlin também olha siderado para o goleador.
“Está a fazer um trabalho fantástico, parece-me muito forte e confiante em todos os jogos. Desenvolveu-se imenso como grande avançado, uma referência, a partir do Sporting e hoje tem tudo para chegar a um grande clube das quatro principais ligas”, garante, louvando alguns atributos que mais o fascinam. “Tem a capacidade de jogar por todo o campo, corre imenso, foge, junta a potência e velocidade, segura bem a bola e marca muitos golos”, expressa Martin Dahlin, expectante quanto ao que vai ditar o mercado em tempos próximos.
Acompanhar Amorim no United parece ser exercício complexo, pelos 100 milhões que baralham até os mais abastados cofres. O técnico também já prometeu não fazer essa desfeita ao leão em janeiro. “Não conheço os planos do Sporting, mas se a oferta certa chegar vai ter de vender. É um atleta que está no auge e pode dar muito, tanto de dinheiro, ao seu clube, como de rendimento, ao futuro clube”.