Zé Pedro após FC Porto-Braga: "Na minha formação também fui lateral..."

Dificuldades nos minutos finais: “Estávamos preparados para isso. Sabemos que o Braga é uma equipa que consegue criar dificuldades a todas as equipas e tem bastante qualidade. Sabíamos onde teríamos espaço para os ferir, fomos incisivos nesse tipo de abordagem, em que resultam dois golos e mais uma ou outra oportunidade. Temos também o lance do golo do Samu, que acaba por ser invalidado pelo VAR, foi também algo que tínhamos trabalhado. Salientar os três pontos sobre uma equipa forte e antes de uma paragem de seleções, que é sempre importante.”

Entrosamento com o João Mário: “Temos liberdade, porque o míster coloca-nos à vontade, quer que todos participemos no jogo e sejamos uma boa solução. Neste caso, estava aberto, o Pepê recebeu a bola por dentro, tinha espaço por fora, dei uma solução, vi espaço entre a linha defensiva e a baliza, meti o cruzamento… Na minha formação também fui lateral e, por isso, o cruzamento não está propriamente fora das categorias.”

Jogo exigente depois do Manchester United: “Tínhamos pouco tempo de recuperação, assim como a equipa adversária, porque jogámos no mesmo dia. Sabíamos que a fadiga, com o decorrer do jogo, poderia sentir-se um pouco mais nas duas partes. Mas entrámos no jogo de uma maneira muito forte para tentarmos chegar à vantagem e conseguirmos controlar o jogo de uma forma diferente. O golo tardou, porque o Braga também tem valias. Existiram momentos em que eles fecharam com uma linha de seis, ficando sempre mais difícil, mas felizmente conseguimos chegar à vitória e isso é o mais importante”.

Sentimento de dever cumprido no ciclo antes da paragem: “Sim, sem dúvida. Era o principal objetivo, porque é sempre diferente trabalhar com resultados positivos. Enfrentar esta paragem com os três pontos é diferente de enfrentar com um possível empate ou derrota. Não é que se ponha em questão, mas acontece e fica mais difícil. Salientar os três pontos, que são muito importantes para descansar um bocadinho e, depois, entrarmos novamente em força”.