Portugal vai deixar de ser um paraíso para craques em fim de carreira, o que afetará a qualidade da Liga. Reter talento parece ser a melhor estratégia para minimizar perdas. Mas nem isso é simples.
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O Governo prepara-se para colocar um travão no regresso a Portugal de grandes nomes do futebol em fim de carreira. As mudanças na tributação dos contribuintes abrangidos pelo programa “Regressar” tornarão impossível que jogadores na linha de Pepe, Di María, Otamendi ou João Moutinho voltem a pisar os relvados nacionais, porque apenas serão elegíveis os trabalhadores com rendimentos anuais até 250 mil euros.
A alteração, que entrará em vigor com o próximo Orçamento de Estado, apanha os clubes de surpresa e, certamente, terá reflexos na qualidade da competição, embora se perceba que, num país com salários baixos e impostos altos, um pouco de moralidade vem sempre a calhar.