Que os ajustes tão necessários sejam cirúrgicos e certeiros. Só Sérgio Conceição pode saber qual o momento
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Originalmente concebido para ser campeão, prometido para um desenlace de felicidade em maio, “aparição-Aliados”, o futebol do FC Porto ainda não saiu da raiz do pensamento nem cresceu, insuspeito, até ao patamar de um candidato convicto. Ele, o futebol, é feito de solavancos e compromissos, ambos nomes indesmentíveis pela quantidade de vezes que aparecem a adensar as dúvidas que dezembro já devia ter feito desaparecer pela insistência e acerto. No último dia do ano, o reflexo do início da época ainda se precipita para 2024.
A necessidade de ir ao mercado em simultâneo com dispensas de contratações que chegaram para ser reforços em agosto, diz muito sobre alguns dos atos falhados em série. O empréstimo de Fran Navarro é disso caso exemplar e devia ter uma explicação. Sem grandes oportunidades na equipa principal e na certeza de que nem sempre as expectativas se confirmam, nenhum problema haveria em que se explicasse o porquê. Se os assuntos internos são para quem lá está, já as saídas sem esclarecimento deveriam ser evitadas. Até porque não há um mau motivo para ser racional. Casos como o de Fran Navarro deviam ser mais claros do que o evidente índice de ocupação do setor do terreno para onde foi contratado. Assim, sem que se perceba, paira a dúvida: foi o jogador incapaz ou foi a escolha inapta ou excedentária?