PLANETA DO FUTEBOL - Opinião de Luís Freitas Lobo
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1 - O poder da pressão alta e da transição rápida para o ataque a lançar um tanque com visão de assistência perfeita. O conceito (interligado) e o movimento são coletivos, mas a aplicação após o mover do bloco para essas ações de agarrar o jogo e lançá-lo na profundidade tem quem as mais faz dinamitar individualmente. É o habitat de atitude tática perfeita para o “Sporting viking” de Hjulmand (reação/ação inicial) e Gyokeres (ação/definição final). Um leão estilisticamente nórdico que meteu depois “pós mágicos” de tecnicista roda-baixa, Edwards e Pote. O primeiros dois golos foram passes de respeito para a baliza após jogadas de força “viking”. Os outros foram latinos.
Fazendo quase encaixe de sistemas (o 3x4x2x1 de Amorim e Seabra), as dinâmicas naturais dos laterais ofensivos acabaram por anularem-se mutuamente na forma como se encontravam a meio-campo (ou, melhor dizendo, a meio caminho entre uma baliza e outra).