De repente, o prodígio do FC Porto vê-se num duelo contra o consagrado argentino que, a par de Ronaldo, marcou uma era no futebol. São 20 anos de diferença e muito talento para desfrutar no jogo desta noite.
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Atlanta e o seu estádio onde o bilhete é, simplesmente, o rosto do espectador recebem esta noite um inédito encontro de futebol, entre o Inter Miami e o FC Porto. É, talvez, o adversário mais acessível para os dragões nesta fase de grupos do Mundial de Clubes, um jogo que importa vencer para que Martín Anselmi e os seus jogadores possam abrir as portas da qualificação para os oitavos de final, considerado o principal objetivo nesta missão dos Estados Unidos. Há, no entanto, um duelo individual que merece ser seguido com atenção.
De um lado estará o consagrado Lionel Messi, um senhor dos relvados internacionais e que marcou uma geração na seleção da Argentina e na Europa, gozando agora na MLS de um ambiente pouco tenso, claramente mais relaxado e a preparar a reforma, depois de um percurso ao mais alto nível e a rivalizar com Cristiano Ronaldo pelo rótulo de melhor do Mundo. Do outro, emerge o brilho de Rodrigo Mora, um prodígio que acaba de atingir a maioridade e já encanta com o futebol que nasce dos seus pés de veludo.
Obviamente, não há comparação possível entre os dois, a começar desde logo no número de jogos e golos, de títulos, no prestígio e na idade (há 20 anos que os separam). Existe, isso sim, a curiosidade de um monstro defrontar uma pérola que deixa boas promessas de poder também atingir um patamar superlativo.
Messi não saberá quem é Mora, mas se o menino formado no Olival entrar em campo com a humildade e simplicidade que o têm caracterizado nestes primeiros passos no futebol profissional não vai passar despercebido. As estrelas nascem assim.