Claro que o dérbi será decisivo, seja qual for o resultado. Admiti-lo ou não é estratégia, mas ambos os treinadores querem entrar a mandar
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1 - Como todos os jogos importantes, o dérbi lisboeta teve “aquecimento” nas conferências de Amorim e Schmidt - um quis desdramatizar o peso do jogo nas contas do título, outro apontou o caráter decisivo. Friamente, tendo o Sporting uma bala extra no tambor (jogo em atraso com o Famalicão), decisivo é para o Benfica, que ficará a quatro pontos (poderão ser sete) se perder.
Numa visão emocional, subjacente ao discurso de Amorim sempre que refere a necessidade de amadurecimento do grupo, quem sabe o efeito que terá um triunfo das águias em ambos os lados... A história diz que estas ganharam mais vezes dérbis determinantes para o título e em anos recentes também na casa dos leões, embora estes se tenham imposto na época do seu último título. No “pré-match”, uns recusaram o peso do encontro, outros abraçaram-no, mas hoje, no campo, vão querer ambos mandar desde início.