PLANETA DO FUTEBOL - Um artigo de opinião de Luís Freitas Lobo
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1 Desde 1975/76 que o FC Porto não fica fora dos três primeiros. Atravessava-se um longo ciclo sem ganhar o campeonato apesar de então até ter Cubillas, Oliveira e Gomes a nascer. Os tempos, porém, eram de quem jogava como “quem mói em sentimento”. Cada relvado parecia feito de “pedras sujas e gastas”.
Não comparo esse tempo com o presente porque, pelo meio, a revolução “pedrotiana” com Pinto da Costa mudaria esta mentalidade dentro e fora dos campos. O paralelo é feito porque, factualmente, uma derrapagem para fora do pódio pode suceder exatamente na época em que finda esse ciclo de quatro décadas presidenciais fundadoras dum ADN dragoniano que mudou a face do futebol português.
Não sei o que serão os próximos tempos. Sentia-se que esses “largos dias com 100 anos” se desvaneciam mas, mesmo não sendo preciso outra revolução anti-centralismo, é necessária outra reconstrução desse espírito com “upgrade 2024”.
2 A atual equipa, como todas inventadas por Conceição em sete épocas, nasceu de tempos de vacas magras financeiras desnutridas. A qualidade, no onze e alternativas de plantel, não tem comparação com tantos do passado glorioso.