O que está a acontecer no Dragão precisa de ser identificado e rapidamente corrigido. Os adeptos aplaudem a recuperação financeira da SAD, mas querem resultados e com urgência
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A derrota frente ao Estrela da Amadora foi apenas mais uma machadada nas pretensões do FC Porto em terminar a temporada 2024/25 de uma forma honrosa. Esta reta final tem sido verdadeiramente penosa para os dragões, não só fruto dos resultados que desanimam qualquer adepto mas, sobretudo, pela falta de indicadores positivos que abram uma luz de esperança de que novas conquistas virão num futuro muito próximo. Martín Anselmi está fragilizado, mas continua a ser o homem da confiança de André Villas-Boas para fazer o clube regressar ao trilho do sucesso. Os portistas inquietam-se porque não vislumbram na revolução tática da qual o argentino não abdica algum aspeto importante ao qual possam agarrar-se para que voltem a festejar títulos e troféus o mais depressa possível. Para complicar o cenário, houve jogadores que fizeram “horas extra” fora do expediente e apenas contribuíram para que as águas ficassem ainda mais agitadas, com o ponto mais negro de uma semana tão negativa a acontecer com tão pálida exibição e derrota na Reboleira.
Impõem-se mudanças internas profundas, porque parece claro que há jogadores do plantel que não estão identificados com as ideias do treinador que foi contratado no México para substituir o desgastado Vítor Bruno. Além disso, também está à vista que vários não têm qualidade suficiente para vestir a camisola de tão importante símbolo. Até lá, restam três jogos em que o FC Porto terá de lutar contra os adversários e contra… si próprio, enquanto se procuram explicações para tão inesperado apagão no ano de todas as mudanças no Dragão.