Um artigo de opinião de Francisco Sebe, jornalista do jornal O JOGO
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Quem esperava uma exibição brilhante do FC Porto frente ao Palmeiras não terá precisado de muito tempo para perder as ideias. O nulo subsistiu até ao fim e, apesar de justo no cômputo geral, mascarou uma ponta final de superioridade do Verdão. Ainda assim, foi possível retirar algumas ilações positivas. Nomeadamente a estreia de Gabri Veiga.
O médio espanhol, não obstante a natural timidez inerente à primeira titularidade, mostrou ter o chamado “it factor”. Toque de bola, entendimento tático e presença física nos duelos foram alguns dos atributos evidenciados pelo ex-Al Ahli, apontando o sentido da política de mercado a seguir: reforços de valia inequívoca, capazes de entrarem a pronto no onze de Martín Anselmi. Quando a qualidade não é problema, as ideias absorvem-se mais rapidamente e o jogo flui melhor. Villas-Boas e a SAD parecem já ter percebido isso. Tudo dependerá, claro, da disponibilidade financeira...