Já não há paciência para as críticas deixadas a Westbrook nas redes sociais. Hoje em dia chamam-lhe "Westbrick", já que mais frequentemente do que devia, manda uns tijolos em vez de bolas para o cesto.
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Estes mesmos críticos esquecem-se da qualidade do base dos Lakers, do tipo de jogador que é, ou foi, e também se esquecem que nem toda a gente é LeBron James, que envelhece como o vinho.
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Russ nunca foi um excelente lançador, nunca foi de sair dum bloqueio para atirar ao cesto, e durante a maior parte da carreira teve uma percentagem de triplo inferior a 30%. Ou seja, as suas percentagens nem são as piores quando se analisa o seu percurso, no entanto, o facto de jogar com LeBron não lhe permite ter a mesma preponderância que teve em anos passados. A penetração e explosão para o cesto, por vezes quase sobre-humanas, essas sim sempre foram as grandes armas de Beastbrook, e a verdade é que já não são o que eram.
Westbrick pode nunca mais voltar a ser Westbrook, o que não impede de o tratarem com o respeito que merece: para além de todas as honras já conseguidas, é agora o primeiro do "clutch", com o maior número de lançamentos para ganhar ou empatar no último minuto de jogo, após o triplo contra os Raptors (sexta-feira), que levou o jogo para prolongamento. Ainda lhe chamam Westbrick?
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Porzingis ou Dinwiddie?
À primeira vista era fácil pegar em Porzingis, mas a verdade é que os números e as exibições provam o contrário. Quando a troca aconteceu (Porzingis e uma escolha de segundo round do draft por Dinwiddie e Bertans), os adeptos de Dallas mostraram-se reticentes, enquanto os dos Wizards ficaram radiantes por se terem visto livres de Spencer Dinwiddie, que não produzia, e Bertans, dois contratos pesados para o que os jogadores significavam para a equipa.
Praticamente dois meses após esta troca, ela é já considerada como a que teve mais impacto durante o defeso, com o "Mayor" Spencer, agora em Dallas a ter a melhor época da carreira, não só com números invejáveis no apoio a Luka Doncic, mas também com dois game-winners nos últimos sete dias. Com esta poucos contavam!
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Opinião de Carlos Jorge Santos