JOGO FINAL - O japonês não preenche a vaga do extremo desertor, que talvez estivesse destinado a um papel-chave na equipa
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1 - Pré-anunciado pelo FC Porto, Nakajima não é Bruma, nem era suposto que fosse. Estavam os dois a ser negociados em simultâneo para ideias diferentes de Sérgio Conceição.
Esse é o bom recado para os portistas que se sintam feridos pela deserção do antigo extremo do Sporting, porque, à falta de outros reforços reluzentes, dá uma ideia da dimensão do investimento pretendido na nova equipa.
Vieira está a vender Félix porque quer (e muito), o que é naturalíssimo e bastante racional.
Nakajima não é mesmo Bruma. São jogadores diferentes para finalidades diferentes e é natural que o FC Porto continue à procura de um atacante potente para o lugar que continua vago. Não é um lugar qualquer.
O futebol de Conceição assenta na variedade e sem Marega (cuja saída estará iminente) o FC Porto perde a profundidade/intensidade que mais nenhum jogador lhe dá. Nestas duas épocas, percebeu-se bem como a falta dessa peça é a mais séria de todas.
2 - Luís Filipe Vieira, evangelizador da formação e presidente do Benfica ou vice-versa, estava pronto em dezembro para entregar a equipa ao "formador" Jorge Jesus.
Agora, estava decidido a não vender João Félix, mas vai vendê-lo, apesar de poder perfeitamente impedi-lo. Como se esperava, o Atlético de Madrid não vai acionar a cláusula de rescisão de 120 milhões de euros. Para o fazer, teria de dar esse dinheiro ao jogador (só ele pode acionar a cláusula) e pagar os impostos correspondentes, o que atiraria o valor para os 160 ou 170 milhões.
O Atlético também não vai pagar a pronto. Ou seja, Vieira está a vender Félix porque quer (e muito), o que é naturalíssimo e bastante racional. Para quê tanta fita?