Jogos com Benfica tendem a ser aziagos mas tradições morrem com apito inicial
PONTAPÉ PARA A CLÍNICA - Um artigo de opinião de José João Torrinha
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1 No futebol não há fatalismos que sempre durem, nem tradições que nunca acabem. Mais cedo ou mais tarde, todos sabemos que o borrego vai à faca, só resta saber quando. Ainda assim, sentimos conforto quando a tradição joga a nosso favor e apreensão quando escaldados por sucessivos insucessos, nas mesmas circunstâncias.
Desde que as meias-finais da Taça passaram a ser disputadas a duas mãos e o Vitória lá chegou, passámos sempre à final. Foi assim contra a Académica, em 2011; contra o Belenenses, em 2013 e contra o Chaves, em 2017. Jornadas épicas nas quais tive a alegria de assistir a todos os jogos, nos próprios estádios.
Temos todos, por isso, a fezada de que não há três sem quatro e que, como diz o cântico “este ano é para o Jamor”.