No dia em que se soube que o sueco aceita ser visto como o melhor avançado da atualidade, recorda-se como deu um passo atrás na esperança de dar dois adiante, por oposição a Samu, mais linear
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Um dia depois de mais um golo e uma assistência pela Suécia, que elevaram os totais da época para, respetivamente, 28 e oito em 23 jogos, foram divulgadas declarações de Gyokeres à UEFA em que diz aceitar que o considerem o melhor avançado da atualidade. Aproveitando a ironia de, também ontem, Haaland ter feito um “hat-trick” (soma “só” 22 golos e uma assistência em 22 partidas...), dir-se-ia que a Europa do futebol só acordou para os números colossais do sueco do Sporting depois dos três golos na Champions ao Manchester City.
Entende-se, é suposto os melhores brilharem nos maiores palcos, mas isso remete para uma série de questões. A começar pelos 68 golos que Gyokeres já levava pelos leões, na época passada e na atual, antes de ajudar a oferecer a Amorim a cabeça de Guardiola numa bandeja. E após ter crescido nas franjas da Premier League ou na própria liga inglesa, em Brighton, Swansea e Coventry, onde também há olheiros competentes. E onde marcou golos, ainda que num ritmo menor. As dúvidas são apenas sobre a liga portuguesa?