Desde que Otávio chegou, o FC Porto multiplicou os golos e o acerto defensivo
VELUDO AZUL - Um artigo de opinião de Miguel Guedes
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Com mais ou menos objectivos para concretizar, a maioria dos adeptos vive o momento, comunga selvagemente ao sabor do que há para ganhar e do que resta, procura encontrar alegria nas vitórias que permitam alimentar a esperança e, em última análise, secar as tristezas do dia. Viver no actual contexto, para o portismo, é perceber que o principal objectivo está distante e que quase tudo foi feito na Liga dos Campeões para continuar em prova.
Sendo normal que o FC Porto saia de cena quando o adversário é o Arsenal, já é menos plausível viver com a ideia de que o “fio de jogo” interno chegou tarde e a más horas. Mas essa é a realidade de quem vê a equipa jogar. A intensidade que esta nova mobilidade convoca, é algo que nunca apareceu em campo até fevereiro.