PONTAPÉ PARA A CLÍNICA - Opinião de José João Torrinha
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O costumeiro balanço que se faz quando o campeonato transpõe o seu equador só pode deixar os vitorianos com um sorriso nos lábios. Arrisco escrever que se no início da competição nos garantissem que, nesta altura, seria este o “estado da arte”, muito poucos acreditariam. Se em cima dessas expectativas realistas colocarmos o nosso início tumultuoso, o percurso que nos levou até aqui ainda parece mais incrível.
Desse caos inicial emergiu o míster Álvaro Pacheco, rosto principal de um coletivo que se tem excedido. Nenhum treinador é, em momento algum, consensual. E haverá quem critique o “homem da boina” por esta ou aquela opção, ou por uma exibição abaixo do exigível. É inevitável. Mas o seu a seu dono, e a esmagadora maioria dos adeptos reconhece: foi ele que nos fez sonhar.