Ganhar era o que o FC Porto precisava. Ou, dito de outra forma, impunha-se evitar novo desaire, sob pena de a equipa entrar numa espiral depressiva quando tem a Taça como objetivo mais realista.
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1 - O FC Porto obteve em Guimarães uma vitória duplamente importante, talvez até a triplicar. Depois da derrota para o campeonato no campo do Estoril, que deixou o título à distância de pouco menos de uma miragem, era importante para a equipa de Sérgio Conceição dar uma resposta à altura (interna e externamente), mantendo viva a chama da reconquista da Taça e ainda ganhar mais ascendente psicológico sobre o adversário de domingo na I Liga, onde apesar de tudo os dragões vão querer continuar e acabar à frente do Braga, nesta altura a dois pontos do terceiro lugar.
O(s) objetivo(s) portistas foram conseguidos ao cabo de um jogo bem disputado mas mais calculista do que se as meias-finais fossem disputadas a uma só mão - dos dois lados, jogadores e treinadores têm a consciência de que com 1-0 nem tudo está ganho nem nada está perdido, embora a missão do Vitória tentar virar a eliminatória no Dragão se afigure, naturalmente, como bastante complicada.