PLANETA DO FUTEBOL - Opinião de Luís Freitas Lobo
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1 - Um rasgo de génio na última bola cruzada para a área e aquela bicicleta de Bellingham a dar o golo que, só por mais uma noite que seja, abateu os fantasmas da seleção inglesa das últimas cinco décadas. Após 66, e falhar presenças nos anos 70, um desfile de nomes, desde os anos 80/90, Trevor Francis, Keegan, Barnes, Lineker, Waddle, Gascoigne, até, juntando tempos com o novo milénio, Beckham, Shearer, Gerrard ou Rooney, e agora novas gerações já por estas estradas há alguns anos, como Sterling, Hendersen e Kane, o n.º9 que pega neste novo onze que traz, junto com Foden ou Saka, o talento invulgar de mister Bellingham!
Os dois salvaram o onze de Southgate neste Euro’2024 contra a rochosa Eslováquia do “pica-pedra recuperador” Lobotka, que atacou os primeiros 15 minutos, marcou e depois aguentou até ao limite do tal lance de génio imparável.
2 - É um onze inglês que tem talento por (quase) todas as posições, mas que não consegue falar entre si.
Cada jogador traz uma boa ideia de jogo dos clubes. Pensem no trio que joga atrás de Kane, que busca títulos (agora em Munique) por todo o lado: Foden dos passes do City, Bellingham a n.º10 no losango de Madrid, Saka na ala do sistema apoiado do Arsenal.