Trump condena troca de Griner, detida na Rússia: "Foi para lá carregada de drogas"
O governo dos Estados Unidos propôs devolver à Rússia um traficante de armas russo, também conhecido como "Mercador da Morte", em troca de Brittney Griner e de Paul Whelam, um marine norte-americano.
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A detenção de Brittney Griner, basquetebolista norte-americana, na Rússia, devido a suspeitas de droga na bagagem, sucedeu em fevereiro, mas ainda faz correr muita tinta.
Depois de a basquetebolista dos Phoenix Mercury ter pedido ajuda a Joe Biden no dia 4 de julho, e de o governo norte-americano ter proposto à Rússia devolver um traficante de armas russo, também conhecido como "Mercador da Morte", em troca de Griner e de Paul Whelam, um marine norte-americano, Donald Trump aproveitou este domingo para condenar essa eventual troca de prisioneiros.
É de referir que o tal traficante de armas está a cumprir uma pena de prisão de 25 anos nos Estados Unidos, depois de ter sido condenado por conspirar para matar norte-americanos, adquirir e exportar mísseis antiaéreos e providenciar material militar a organizações terroristas.
"Ela sabia que não devia ter ido para lá carregada de drogas e admitiu-o. Não é uma boa troca, é uma das piores do mundo. Vai colocá-lo [ao traficante de armas russo] em liberdade porque uma pessoa possivelmente mimada foi para a Rússia carregada de drogas", começou por reprovar o antigo presidente norte-americano, em declarações ao Clay Travis and the Buck Sexton Show.
"Ela foi para lá carregada de drogas, para um território hostil, onde são muito vigilantes. Os russos não gostam de drogas e apanharam-na. Agora é suposto sermos nós a irmos buscá-la, quando ela ganha muito dinheiro, suponho... É suposto que nós a tragamos em troca de um assassino sem escrúpulos, um dos maiores traficantes de armas do mundo, que matou muitos norte-americanos, muita gente", concluiu Trump.
A atleta de 31 anos, sete vezes All-Star da WNBA, alterna a carreira na Liga norte-americana com a presença na Rússia, representando o Ecaterimburgo desde 2014. Enfrenta agora uma acusação que pode resultar numa pena até dez anos de prisão.
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