Laszlo Kiss foi acusado e cumpriu três anos de prisão por abusos sexuais a uma jovem, em 1962. O caso veio a público agora e o treinador despediu-se da equipa nacional da Hungria.
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Laszlo Kiss pediu a demissão, esta quinta-feira, das funções de treinador da seleção húngara, depois de ter sido tornado público um caso de violação, em 1962, que o condenou a uma pena de prisão de três anos.
"Pelo interesse do desporto húngaro e, tendo em conta os danso que estes ataques diretos fazem à minha saúde, decidi despedir-me das minhas obrigações de treinador", avançou Laszlo Kiss à agência noticiosa húngara, MTI.
A polémica surgiu no início desta semana, depois de um site de notícias da Hungria ter dado conta do crime do então jovem de 21 anos e da pena de prisão. Kiss, em 1962, foi acusado, juntamente com outros dois jovens, de ter abusado sexualmente de uma jovem.
Aos 75 anos, o treinador tem sete medalhas de ouro no currículo, depois de orientar Krisztina Egerszegi, com cinco vitórias olímpicas, entre 1988 e 1996, e Attila Czene e Agnes Kovacs, com uma medalha de ouro cada, conquistadas em 1996 e 2000, respetivamente.