Etapa deste domingo liga Tabuaço a Armamar, numa extensão de 129,6
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Nych tenta tudo, mas Francisco Penuela parece uma sombra, seguindo sempre na sua roda
"Começámos o dia a perder o César Fonte e o Raul Rota, devido a um vírus que tem afetado a equipa, e fechamos com os dois primeiros lugares. Acabou por ser um dia perfeito.
O professor José Santos estava preocupado, tal como todos nós, pois não sabíamos como podíamos resistir. Esta é um grande vitória, que queremos dedicar a ele.”
“Foi um esforço muito grande de toda a equipa, mesmo daqueles que só puderam dar hoje um pequeno contributo, como o Raul Rota e o César Fonte.
Pelo que fizemos ao longo da época já merecíamos o que está a acontecer nesta corrida. Fomos somos algo menosprezados, mas sabemos do nosso valor. Esta é talvez a equipa de orçamento mais baixo, mas fazemos tudo para dar alegrias aos nossos patrocinadores.
Pelo que fizemos até agora, e o mais importante foi o que vimos hoje, temos uma vitória que já ninguém nos tira. Se vamos de amarela até ao fim não sabemos, pois amanhã alinharemos reduzidos a três corredores para trabalhar. Não sabemos o que pode acontecer, mas já mostramos o que valemos.”
José Santos, diretor-desportivo da Rádio Popular-Boavista, fecha a etapa com um comovido abraço aos seus dois heróis
Francisco Penuela reforçou a liderança do Grande Prémio do Douro Internacional e será o grande favorito a conquistar a corrida, pois falta apenas a etapa de Lamego, com menos dificuldades
Uma dobradinha incrível da Rádio Popular-Paredes-Boavista, que tinha iniciado a etapa perdendo dois corredores devido a doença!
Tiago Antunes, Tiago Leal, Gaspar Gonçalves e Sérgio Garcia perseguem e alcançam a dupla da frente
Tiago Leal, da RP-Boavista, dita o ritmo para o colega Penuela, mas há novo ataque de Artem Nych
Nych e Penuela vigiam-se à entrada do último km, mas há um quarteto que se aproxima, com Tiago Antunes, da Efapel
Artem Nych segue na frente de Penuela, mas aguarda pelos restantes corredores. Junta-se um pequeno grupo na frente
Francisco Guerreiro isola-se durante a descida até ao rio Douro, mas Óscar Cabedo reage e volta a alcançá-lo. O duo vigia-se e Sérgio Garcia, o homem da Aviludo-Louletano que está em fuga, forma novamente um trio
Bregnhoj é alcançado e ultrapassado por Penuela, que depois de sentir algumas dificuldades recuperou e passou de imediato ao ataque
Mathias Bregnhoj, da Sabgal e segundo da classificação geral, ataca a 4 quilómetros da meta final
A Sabgal-Anicolor acelerou a corrida no início da subida e já partiu o pelotão, mas Francisco Penuela reage bem e continua nos lugares da frente
O pelotão alcança os três fugitivos e rola compacto ao km 123, mesmo antes da entrada para a subida até à meta de Armamar
Com o pelotão a 1m10s, só restam entretanto Oscar Cabedo, da ABTF, e Francisco Guerreiro, da GI Group. Todos os restantes fugitivos foram alcançados
Gaspar Gonçalves, da Aviludo-Louletano, vinha em posição intermédia e à segunda tentativa consegue juntar-se a Óscar Cabedo e Francisco Guerreiro. Trio já entrou nos últimos 20 km e segue-se uma parte veloz até à subida de Armamar
Guerreiro e Cabedo isolados, ao km 105. Faltam 24 para terminar a etapa
Andrey André, da GI Group, ganha a montanha de primeira categoria da Desejosa, seguido por Oscar Carda, Francisco Pereira, Gaspar Gonçalves e Sérgio Garcia. Os dois corredores que atacaram na subida juntaram-se ao grupo, que tem agora sete elementos e 1m25s de vantagem
Gaspar Gonçalves foi o primeiro na montanha de segunda categoria de Vila do Fontelo, seguido por Oscar Cabedo, Francisco Guerreiro e Sérgio Garcia
Segue-se a segunda montanha deste domingo
Há mais um ataque. Luís Mendonça, Aleksandr Grigorev, Gonçalo Leaça e Rodrigo Caixas vão na perseguição ao grupo da frente. Corrida está no km 71, perto da Folgosa
Na subida de primeira categoria da Desejosa isola-se Gaspar Gonçalves, da Aviludo, com 1m10s para o pelotão. Francisco Guerreiro, da GI Group, vai na sua perseguição
Na nova passagem por Tabuaço, ao km 47, Francisco Pereira, da ABTF-Feirense, venceu a Meta Autarquias. É o vencedor da etapa de sábado que segue na fuga, e não Buitrago. O quarteto de escapados tem 1m45s de vantagem
Este domingo é dia de etapa rainha no Grande Prémio Douro Internacional. Serão apenas 129,6 quilómetros entre Tabuaço a Armamar, mas com 5,8 km a subir a 6,6% na Desejosa (montanha de 1.ª categoria), depois 18,3 km com a inclinação de 3,9% até Vila de Fontelo e, finalmente, os 6,9 km com pendente média de 6,7% rumo à meta de Armamar, tendo zonas com inclinação superior a 13%.
Será o palco para Francisco Peñuela provar que merece a camisola amarela. Mathias Bregnhoj e Nicolas Tivani anunciam-se como maiores rivais do venezuelano, mas há 23 corredores a menos de um minuto do líder, pelo que todos os cenários são possíveis.
Ao km 38 formou-se a primeira fuga do dia. Andrey André (GI Group), Sérgio Garcia (Aviludo), Oscar Carda (ABTF) e Edwar Buitrago (Portos Windmob) levam 45 segundos de vantagem para o pelotão
Miguel Salgueiro ganha a Meta Volante do dia, seguido por Luís Mendonça e Tiago Ferreira
Alerta! Também desiste César Fonte. Equipa da Rádio Popular-Boavista está afetada por um vírus, que provoca desarranjos digestivos e já tinha obrigado Hélder Gonçalves a abandonar. A defesa da camisola amarela vai exigir um esforço heróico
Ao km 19, desistem Barry Miller (CCL) e Raúl Rota (RP-Boavista). Francisco Penuela, camisola amarela, fica com menos um colega para o ajudar
João Macedo, da Credibom, ataca, mas é alcançado ao km 11
Corrida vai no km 5 e o pelotão rola compacto
Vários ciclistas aproveitaram os minutos antes da partida para irem votar, num belo exemplo de civismo
Já está na estrada a terceira etapa, que partiu de Tabuaço
O ciclista Francisco Pereira (ABTF-Feirense) ganhou no sábado a segunda etapa do Grande Prémio Douro Internacional, mas a tirada foi neutralizada devido ao mau tempo, pelo que Francisco Peñuela (Rádio Popular-Paredes-Boavista) manteve a camisola amarela.
A etapa de 147,2 quilómetros ligou Santa Marta de Penaguião (Vila Real) a Carrazeda de Ansiães (Bragança), mas as condições meteorológicas adversas levaram a organização a neutralizá-la, a cerca de 20 quilómetros do fim, e os tempos não contaram para a geral.