O ciclista da W52-FC Porto acusou positivo num dos controlos antidoping da Volta a Portugal, acusando a mesma substância que suspendeu o companheiro César Fonte, ciclista que deverá ser ilibado após conclusão do processo.
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Rui Vinhas, ciclista da W52-FC Porto, acusou betametasona num dos controlos da Volta a Portugal do ano passado. Contactado por o ciclista de Sobrado confirmou a O JOGO que está "suspenso preventivamente" e diz estranhar que "esta situação apareça oito meses depois".
"Fui alvo de três controlos na Volta a Portugal. Só deu positivo no último, logo depois da etapa da Senhora da Graça. Estou suspenso preventivamente e temo não estar na Volta a Portugal, basta ver o processo do César Fonte que ainda não se resolveu", acrescentou.
O corredor da W52-FC Porto mostrou-se "tranquilo" e diz que se for preciso justifica-se à UCI: "É a ADOP que está a tratar de tudo, se necessário irei justificar-me à UCI. Estou tranquilo quanto à minha conduta. Ganhei a Volta a Portugal de 2016 e fui controlado 15 vezes nessa prova. Estranho que, estando longe de estar a lutar pela geral na última Volta, apareça agora esta situação oito meses depois de a prova acabar", finalizou.
O que é a Betametasona?
O que é, afinal, a substância Betametasona? Trata-se de um anti-inflamatório, anti-alérgico e anti-reumático habitualmente ministrado em situações como aquela que foi vivida pelo ciclista da W52-FC Porto na Volta'2018, vítima de uma violenta queda. Trata-se da mesma substância que César Fonte, da mesma equipa, acusou no Grande Prémio do JN e cujo processo ainda decorre, devendo terminar em breve com a absolvição do ciclista. O que deverá suceder também com Rui Vinhas, visto que a utilização desta substância, quando justificada, é tolerada.