Declarações do treinador do Óquei de Barcelos, após a vitória por 4-3 frente ao FC Porto, na final da Taça Continental
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Análise ao jogo: "Foi um grande jogo, digno de uma final da Taça Continental, com duas grandes equipas. Fomos justos vencedores. Além de um título, a importância disto é validar o trabalho que estamos a fazer com uma equipa nova. Ainda não trabalhei com a equipa toda desde que começámos a época. O Luís [Querido] e o Miguel [Rocha] estão aquém das capacidades, mas contribuíram para a equipa. Hoje, o meu guarda-redes [Guillem Torrents] demonstrou que estará ao nível do Óquei de Barcelos, após muita gente o ter colocado em dúvida. Jogos contra equipas como o FC Porto, o Benfica ou o Sporting nunca os podemos dar como fechados. É muito estranho o golo [do 4-3], em que a bola vinha da tabela de fundo. Foi um jogo equilibrado, com alternâncias de domínio. Fomos melhores por mais tempo. Estou muito orgulhoso. Já tinha perdido dois títulos aqui. Para mim, foi importante quebrar essa malapata. O ano de 2025 vai ficar gravado como o melhor de sempre para mim, porque são muitos títulos [Liga dos Campeões e Taça Continental]. Tivemos uma "sangria" enorme do plantel, mas procuramos estar sempre estar nas decisões, embora não prometa [mais] títulos. Este título aumenta o "museu" [do clube], não aumenta a responsabilidade para o que resta da época. Em alguns aspetos, estamos ainda um patamar abaixo do FC Porto, do Benfica e do Sporting. Competimos com eles, mas eles têm mais probabilidades de ganhar mais vezes."
