Poveiro vai alinhar na clássica Monumento belga 14 anos depois, mas também estará na Clássica da Figueira e na Volta ao Algarve
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Rui Costa estará na EF Education-EasyPost em 2024 e reuniu com os técnicos da equipa norte-americana. Em exclusivo a O JOGO, o ciclista de 37 anos detalha o calendário que terá pela frente, com muitos pontos em comum com as últimas épocas, mas também uma grande surpresa. Volvidos 14 anos, Rui Costa vai ao Monumento do empedrado belga, a Volta a Flandres.
“Gostei do calendário. Era um plano desenhado por mim, tirando uma corrida ou outra, mas torna-se mais divertido assim. Vou preparar a Flandres, que já tinha feito há muitos anos”, revela ao nosso jornal o campeão do mundo de 2013, um especialista em subidas curtas e candidato a top-10 nas clássicas... das Ardenas.
“Tenho visto que há mais corredores talhados para a média montanha a fazer a Flandres e pensei que pode ser boa para mim. Posso ter um bom resultado”, diz, destemido, perante a vontade de chegar a Oudenaarde a 31 de março.
Em 2009 foi 113.º, em 2010 não terminou, mas está ciente da dificuldade de Koppenberg, Oude Kwaremont e Paterberg, sabendo também que Tadej Pogacar, seu antigo colega da UAE Emirates e um voltista, venceu de forma clara em 2023. “Há pontos-chave e irei fazer antes competições na Flandres, para ter contacto com o empedrado”, constata.
Rui Costa vai começar a época em Maiorca, faz a clássica da Figueira, onde terá mais ambições do que na Volta ao Algarve, que se segue. Nas Ardenas, em abril, sonha sempre alto: “Cada vez está mais difícil lutar pela Liège, mas num dia bom posso fazer um grande resultado”. Tem tambén previsto o Tour e está disponível para um bloco “alinhado à volta de Richard Carapaz”.