Garantia foi dada por Thomas Bach, presidente do COI
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O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, lembrou hoje que "não existem por enquanto provas" sobre suspeitas de corrupção na atribuição dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016) e de Tóquio (2020). "Sabemos que nenhuma organização, nenhum governo, nenhuma instituição está imune à corrupção", disse o responsável do COI, em conferência de imprensa no final da reunião do comité executivo da organização, em Lausana, na Suíça. Bach assegurou que quando foram lançados os primeiros rumores, a Agência Mundial Antidopagem (AMA) e a justiça francesa foram inteiradas da situação, estando a decorrer investigações desde dezembro e decorrem de uma outra, aberta em novembro, e que visam o antigo presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) Lamine Diack, membro do COI e que, segundo o jornal britânico The Guardian, teria servido e intermediário juntamente com o seu filho, Papa Massata Diack, para favorecer cidades candidatas à organização dos Jogos Olímpico. Lamine Diack, que num primeiro momento apoiou Istambul para acolher os Jogos Olímpicos de 2020, terá mudado de opinião depois de a organização que tutela o atletismo mundial ter assinado um contrato vultuoso com um patrocinador japonês. Já foi acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e conspiração.