Golfista português desceu quatro lugares no leaderboard do Portugal Master, figurando agora no 34.º lugar.
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Ricardo Santos viveu, este sábado, uma terceira jornada "difícil" no Portugal Masters, que termina no domingo no Dom Pedro Victoria Golf Course, onde o vento forte dificultou também a tarefa dos outros portugueses, Vítor Lopes e Tomás Gouveia.
O vento soprou ainda com mais intensidade do que na véspera e os 65 jogadores ainda a discutir o evento português do European Tour ressentiram-se, entre os quais Ricardo Santos, que fez o Par do campo, e desceu quatro lugares no "leaderboard", figurando agora no 34.º lugar.
"Acabou por ser um dia positivo, visto que nos primeiros 11 buracos não consegui concretizar nenhum "putt" [para "birdie"] e estava um dia bastante difícil. Apesar disso, consegui manter-me focado no jogo e a dar bons "shots" e a criar oportunidades. Depois, finalmente consegui meter o primeiro "putt" [para "birdie"] no buraco 12 e outro no 15. No final foi positivo", começou por contar o profissional algarvio, de 39 anos.
Após registar dois "bogeys" (uma acima) nos buraco 3 e 5 e de falhar três oportunidades consecutivas para "birdie" (uma abaixo) nos 8, 9 e 10, Santos, 169.º classificado na "Corrida para o Dubai", reagiu bem no "back nine", onde anotou "birdie" no 12 e no 15, para totalizar 210 pancadas (70+69+71), três abaixo do Par.
"O campo hoje estava difícil, vento forte, e muitas vezes é difícil decidir os tacos no "shot" ao "green". Um dos desafios do Victoria Golf Course. Algumas bandeiras estavam também apertadas. Estou satisfeito com a luta e o facto de ter ficado focado até ao final, o que minimizou as coisas", acrescentou Ricardo Santos, à procura de ascender na classificação para tentar garantir a manutenção no Circuito Europeu na próxima temporada.
Vítor Lopes e Tomás Gouveia, os outros dois portugueses que passaram o "cut", não foram tão felizes, mas voltaram a jogar juntos e mantiveram a sintonia nos 36 buracos iniciais, em que fizeram exatamente o mesmo resultado (71+69).
Os dois completaram hoje os 18 buracos com 76 pancadas, cinco acima do Par, e contabilizam um agregado de 216 pancadas, partilhando a 57.ª posição do "leaderboard", agora comandado pelo belga Thomas Pieters e pelo francês Matthieu Pavon, após o desacerto do italiano Nino Bertasio, líder desde a ronda inaugural, e queda para o sétimo lugar.
"Foi muito difícil, com condições muito mais difíceis do que nos primeiros dias, muito mais vento e o jogo também não esteve como nas voltas anteriores. Portanto, um dia difícil, sobretudo nos "greens", o que deu um total de mais cinco, mas, ainda assim, é ótimo estar a jogar no fim de semana no Portugal Masters", explicou Gouveia, reconhecendo ter "relaxado um pouco, uma vez alcançado o objetivo principal de passar o "cut"".
Tal como Tomás Gouveia, que vê no Portugal Masters uma "boa preparação para a próxima época no Challenge Tour", Vítor Lopes não foi capaz de lidar bem com as condições climatéricas instáveis, numa jornada em que "o ritmo do "swing" não estava bom".
"O campo também não estava fácil, mas não consegui dar bons "shots", meter a bola perto do buraco e o campo, com esteve vento, não facilita. Fiz dois "greens" a três "putts", que me causaram dois "duplo bogeys", e não foi um dia muito positivo para mim", confessou Lopes, acrescentado ter de "aceitar a má volta de hoje e recuperar amanhã [domingo]".