Declarações do capitão da seleção portuguesa de futsal, agendada para as 18h00 de domingo.
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A final do Mundial de futsal, entre Portugal e Argentina, disputa-se domingo, às 20h00 locais (18h00 em Lisboa), na Zalgiris Arena, em Kaunas, na Lituânia, após Brasil e Cazaquistão decidirem o terceiro e o quarto lugar do torneio, a partir das 18h00 (16h00 em Lisboa).
A regressar depois de uma lesão grave que o afastou das arenas durante seis meses, Ricardinho sabe que "as pessoas estão sempre à espera de um cabrito, de uma cueca ou um golo de bicicleta", mas explicou que "o Ricardinho que veio para este Mundial sabia que essas coisas tinham 10 por cento de possibilidades de acontecerem".
"Sabia que não ia chegar nas minhas melhores condições, em termos de dribles e de confiança, mas que ia estar disponível e a conseguir ajudar com a minha experiência, os meus passes, a visão de jogo e o respeito que os adversários têm por mim. Estou a jogar com menos um tendão, é a mesma coisa que andar de bicicleta com menos uma roda. É óbvio que todos estão habituados a que seja seis vezes o melhor do mundo e que ganhe finais sozinho muitas vezes, mas temos de nos adaptar. Mais do que nunca, esta seleção adaptou-se e nunca foi só o Ricardinho. É a seleção de Portugal", indicou.
Ricardinho apelou ainda para que os portugueses continuem a apoiar e a acreditar na seleção "até ao fim", pois a equipa pretende "dar ainda mais brilho ao apoio que têm dado", e deixou um último aviso em relação ao ritmo com que se pode fazer a festa: "Podemos dançar o tango, desde que no final toque o fado, sem problema nenhum".