Quando Michael Schumacher é eleito como maior personalidade da história

O homem mais influente da história da Fórmula 1 é Michael Schumacher, disseram os adeptos perante um desafio lançado pela organização do campeonato e que durou dez dias, tendo eliminatórias entre 32 personalidades, repartidas por quatro grupos: pilotos, donos de equipas, dirigentes e técnicos.

O piloto alemão arrasou Bernie Ecclestone na final (61% dos votos), provando que o público prefere pilotos a dirigentes, já que o britânico pegou numa F1 limitada a um grupo de amigos e transformou-a num negócio bilionário.

Schumacher também bateu, e com mais dificuldade, o mais famoso dos construtores, Enzo Ferrari, mas o seu duelo mais equilibrado foi frente a Ayrton Senna.

Lewis Hamilton, que esta época pode igualar os sete títulos do alemão, ficou pela primeira eliminatória, batido por Juan Manuel Fangio, enquanto Max Verstappen tombou frente a Jackie Stewart. Foi óbvia a preferência por pilotos mais antigos, num sinal de que o campeonato já viveu tempos mais gloriosos, mas a votação esmagadora em Schumacher merece mais justificações.

"A sua escolha vai além do recorde de títulos. Ele tinha poder e influência e mesmo na Ferrari foi mais do que um simples empregado. Transformou a equipa, que cumpria todos os seus desejos, pois tinha uma relação muito próxima com todo o pessoal", explicou Mark Hughes, analista da F1.

As eliminatórias de Schumacher

Schumacher-Nika Lauda, 56%-44%

Schumacher-Ayrton Senna, 52%-48%

Schumacher-Juan M. Fangio, 72%-28%

Schumacher-Enzo Ferrari, 54%-46%

Schumacher-Bernie Ecclestone, 61%-39%