Desde a injeção, em 2018, dos milhões da Kosmos de Gerard Piqué, a Seleção recolheu boa maquia, superando um número redondo ao bater a Áustria
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O triunfo, no final da semana passada, na Áustria, não só coloca, uma vez mais, Portugal no play-off de acesso às Finais da Taça Davis, como reforça a conta bancária da Federação Portuguesa de Ténis.
Há cinco anos, a centenária prova, que atribui a mítica saladeira de prata à nação vencedora, iniciou uma revolução, em termos competitivos e monetários. Criaram-se, por exemplo, as Finals e uma pré-entrada nessa elite chamada Qualifiers, e chegaram milhões de dólares, como resultado do acordo de 25 anos, entre a ITF e o Grupo Kosmos, cujo rosto é Gerard Piqué.
A empresa do antigo futebolista foi afastada, no ano passado, por incumprimento, mas os prémios monetários continuam elevados.
A Seleção Nacional, que no Davis Cup Ranking, ontem publicado, ocupa a 26.ª posição, superou, graças ao acesso aos Qualifiers, o milhão de euros (1,1) ao cabo das 11 eliminatórias disputadas nesta nova era.
Jogar as Finais"2024 é missão complicada, podendo encarar, numa única ronda, fora ou em casa, Espanha (2.ª), Croácia (4.ª), Alemanha (5.ª) ou Estados Unidos (10.ª), entre mais dez peixes graúdos. A concretizar-se o sonho, a presença de Portugal na fase de grupos renderá 270 mil euros à FPT e 530 mil a cinco jogadores.