Seleção Nacional deu a melhor sequência ao 2-0 da véspera, ganhou por 3-1 e no próximo ano joga o acesso às Davis Cup Finals.
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A dupla Nuno Borges/Francisco Cabral não foi capaz de impedir o par austríaco, formado por Alexander Erler e Lucas Miedler, de vencer, em dois tiebreaks 6-7 (0/7) e 6-7 (5/7), o encontro que abriu, esta tarde, o segundo dia do Áustria-Portugal, em Schewchat.
A seleção local reduziu para 1-2, mas logo a seguir Nuno Borges tratou de resolver a eliminatória, impondo-se a Dennis Novak, por claros 6-3 e 6-2. O número um português e 89.º mundial, ergueu os braços, cumprimentou o rival e correu para celebrar com o capitão Rui Machado, gerando logo aí os festejos que assinalam a 15.ª vitória de Portugal em 58 rondas fora de casa.
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Sujeito a dois raros desafios em poucas horas, Borges deixou os austríacos incrédulos pela soberba exibição frente a um jogador que substituiu o número um Sebastian Ofner (59.º mundial), mas a estratégia não resultou. Questionado onde foi buscar tamanha energia, reagiu: "Jogar pelo meu país é uma enorme responsabilidade, esta eliminatória não era uma tarefa nada fácil, mas depois da frustração pela derrota no par, nunca baixei os níveis de confiança e, sempre muito focado, recebi um enorme apoio da equipa e fiz um grande encontro".
Na próxima época, Portugal disputará os chamados Qualifiers, numa única eliminatória que garante ao vencer a entrada nas Davis Cup Finals. Algo, ainda inédito na longa história do nosso país na maior competição mundial por equipas.
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