Melhor classificação de sempre garantida com a vitória na última jornada do "main round" do Campeonato da Europa
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A Seleção Nacional bateu esta quarta-feira a Hungria, por 34-26, na última jornada do "main round" do Campeonato da Europa de andebol, numa partida disputada na Malmö Arena, na Suécia.
Para não depender do desempenho de terceiros, a equipa das Quinas precisava de vencer por cinco golos de diferença para garantir o terceiro lugar do Grupo II, o que acabou por acontecer, de forma confortável.
Assim, Portugal vai discutir o quinto lugar do Europeu, superando, desde já, a melhor classificação de sempre, um sétimo lugar no Croácia'2000. Pela frente, os homens de Paulo Jorge Pereira vão ter a Alemanha (sábado, 16h00), que já estava apurada para os torneios pré-olímpicos.
A outra vaga nesses torneios fica para a Seleção Nacional, mesmo em caso de derrota, e esse foi o outro feito que a formação lusa alcançou esta quarta-feira, podendo sonhar com um apuramento inédito, que se jogará a partir de 17 de abril, na França ou na Alemanha.
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Contra os magiares, Portugal esteve quase sempre no comando dos acontecimentos, chegando ao intervalo com uma vantagem de dois golos (16-14). Na segunda, um parcial de 4-0 permitiu a descolagem para a desejada diferença de cinco golos, logo aos 46 minutos.
Mesmo que a Islândia vença a Suécia (19h30) e empate com Portugal e Hungria a quatro pontos, o desempate será feito num mini campeonato entre os três, no qual cada uma das equipas venceu um jogo e perdeu outro. Na diferença de golos desses jogos, Portugal ficou com cinco positivos (59-54), a Hungria com dois negativos (50-52) e a Islândia com três negativos (46-49), pelo que será a equipa nacional a ocupar o terceiro lugar.
Caso a Islândia não ganhe, Portugal tem a vantagem do confronto direto com a Hungria.
Belone Moreira foi o melhor marcador do encontro, com sete golos, havendo mais três com cinco cada, Daymaro Salina, Alexis Borges e António Areia, este distinguido como MVP do encontro, pois acertou todos os seus cinco remates.
Portugal voltou a fazer uma grande exibição, terminando com 77% de eficácia de remate (34 golos em 44 remates), número só superado no excecional jogo frente à Suécia (78% de eficácia), à qual marcou 35 golos em 45 remates. Na vitória frente à França, a eficácia fora de 63% (25 em 40).