Vencedor do GP de Sakhir, Sérgio Perez continua sem escuderia para a temporada de 2021.
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Vencedor do GP de Sakhir, segunda prova consecutiva disputada no Barém, Sérgio Perez continua sem escuderia para a temporada de 2021. Apesar de ter pontuado em 13 das 14 corridas que disputou, com dois pódios e uma vitória.
O mexicano, recorde-se, não viu o contrato renovado pela Racing Point, que passará a chamar-se Aston Martin e contratou Sebastian Vettel. Segundo vários rumores, Perez negocia com a Red Bull para ficar com o lugar do contestado Alexander Albon.
Colocado perante esta estranha realidade, o mexicano não ficou por palavras de circunstância: "Pode ser muito difícil de entender, mas os melhores pilotos não estão na Fórmula 1, infelizmente. Continuamos a pressionar", disse.
Pérez recordou o caso de Esteban Ocon, segundo classificado no domingo, que em 2019 perdeu o lugar na Racing Point para Lance Stroll depois do pai do piloto ter comprado a escuderia. O francês não correu em 2019a, voltando neste ano pela Renault: "Estou em paz comigo mesmo. Acho que Esteban Ocon mencionou que pilotos como ele perdem lugares, é assim que a Fórmula 1 é".
"Já tenho algumas boas opções para 2022. A minha melhor opção é continuar aqui no próximo ano. Mas se tiver que parar, então não é um desastre, posso voltar em 2022. O regulamento vai mudar tanto que, de certa forma, não acho que vá prejudicar tanto o lado da pilotagem e entrar no ritmo", finalizou.