Organização da Volta estudou percurso alternativo, mas final seria sempre na Torre
Organização da Volta a Portugal passou a noite em claro para estudar um percurso alternativo para a terceira etapa, devido a um incêndio na localidade de Garrocho, na Covilhã.
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A organização da Volta a Portugal, cuja etapa deste domingo tem 159 quilómetros entre Sertã e a Torre, estudou um percurso alternativo durante esta madrugada, devido ao incêndio que se aproximou da zona da subida final, mas o fim da etapa seria sempre no ponto mais alto de Portugal continental.
Segundo explicou a O JOGO Joaquim Gomes, diretor da prova, a "alternativa estudada durante a noite teria mais 20 quilómetros, o que significa antecipar a partida em meia hora e subir à Torre pelo lado de Seia, embora não se chegasse a ir à cidade."
A organização chegou a fazer um comunicado para distribuir pelas equipas, pois estas teriam de aceitar a alteração. A corrida mudaria totalmente o percurso depois do quilómetro 104, perto do Fundão. "O final seria sempre na Torre, até porque já lá estavam montados os meios da RTP e não havia tempo para os mudar. Felizmente, com os meios de combate ao incêndio reforçados, e o vento a ajudar, às 09h30 foi-nos dada autorização para subir pelo lado da Covilhã", vincou Joaquim Gomes.
Sabe O JOGO que nunca existiu o perigo de fogo na subida prevista, mas o fumo ameaçou a etapa por ser tóxico para os ciclistas.
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