O "ódio de estimação" de Jordan: "É tudo treta, ele não deixa de ser um patife"
A série documental "The Last Dance" continua a dar que falar.
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No domingo foram exibidos dois novos episódios da série documental "The Last Dance", que se centra na época dos Chicago Bulls em 1997/98, a última em que a equipa do estado de Illinois conquistou o troféu de campeão NBA, com Michael Jordan e outros nomes bem famosos na equipa.
Um dos temas abordados nos últimos capítulos foi a rivalidade de então entre os Bulls e os Detroit Pistons, nomeadamente o momento em que os "bad boys" deixaram o court sem cumprimentarem os jogadores dos Bulls após a derrota na final da Conferência Este de 1991.
"Para nós foi tranquilo. Sabendo o que sabemos agora, penso que poderíamos ter parado e dito 'parabéns'. Mas, naquela altura, não foi o que aconteceu. Quando perdemos, saímos do campo", afiançou recentemente Isiah Thomas, então jogador dos Pistons. A justificação não convenceu Michael Jordan.
"É tudo treta. Não importa o que ele diz agora, vocês sabem que não foram as verdadeiras ações dele, naquela altura. Ele teve tempo para pensar nisso, ou então a reação do público mudou a forma de ver as coisas. (...) Podem mostrar-me o que quiserem, mas não me convencem de que ele não foi um patife", atirou MJ, prosseguindo:
"Basta recuar no tempo e ver o que nós fizemos nos anos anteriores. Eu cumprimentei toda a gente. Dois anos seguidos, apertámos as mãos deles depois de perdermos. Era uma forma de mostrar respeito, desportivismo. Não importa o quanto dói e acreditem, dói", rematou Jordan, em alusão às eliminações dos Bulls em 1989 e 1990.
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