Belga da Hyundai foi o mais rápido no Shakedown e assume que está no Rali de Portugal "para ir ao pódio; menos do que isso não me deixará satisfeito"
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Thierry Neuville, o belga que entrou no Rali de Portugal com o melhor tempo no Shakwdown, está a viver uma época atribulada, pois depois do terceiro lugar no Rali de Monte Carlo teve problemas mecânicos na Suécia (14º), desistiu por despiste no México e caiu para sexto na Argentina devido a problemas de motor no Hyundai. "A minha sorte tem de mudar, não posso continuar sempre assim", comentou.
Em Portugal, o belga de 27 anos nem sequer poderá pontuar para a equipa, que inscreveu Dani Sordo e Hayden Paddon como os pilotos "oficiais". Por sinal, isso não o incomoda. "Ser o número 20 não é uma desvantagem. Teremos mais liberdade e espaço para puxar, assim como iremos mais relaxados. Podemos concentrar-nos no campeonato de pilotos, onde quero melhorar a oitava posição.
O melhor tempo em Paredes pode ter sido um sinal para Neuville. "Sinto-me em forma para este fim de semana e, tendo a sorte do nosso lado, podemos ter um bom resultado. Quero ir ao pódio. Menos do que isso não me deixará satisfeito", garantiu, citando um caso curioso: "O grande exemplo é o Jari-Matti Latvala. Ele tem uma carreira marcada pela pouca sorte, mas em alguns momentos consegue ser feliz, conseguindo continuar a mostrar o seu trabalho". Latvala, finlandês da VW, foi precisamente o último vencedor do Rali de Portugal...
Quanto ao Shakedown, Neuville não valorizou muito o melhor tempo: "É um bom início, mas o verdadeiro rali é que importa. Fico satisfeito por ter boas sensações com o carro. Nos testes antes do rali fizemos uns novos acertos de diferencial que me deixam mais confortável".