Thunder têm um elenco jovem e são candidatos à revalidação, o que não sucede desde 2017/18. Shai Gilgeous-Alexander, Jalen Williams e Chet Holmgren querem igualar Golden State, a última equipa a bisar na NBA. Mas Denver apetrechou-se e há mais concorrência.
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Ao contrário de há um ano, em que partia com 83% de favoritismo para chegar ao anel, segundo os diretores desportivos, Boston não consta entre os principais candidatos de Este, ficando esse estatuto para Cleveland e New York. Reis da folha de salários (quase 200 milhões de euros), os Cavs, da estrela Donovan Mitchell e do Treinador do Ano, Kenny Atkinson, esperam transpor para o play-off o rendimento da fase regular, o que não sucedeu em 2024/25 (64 vitórias e 165 dias na liderança da conferência), devido às lesões de Darius Garland, Evan Mobley (Defensor do Ano) e De"Andre Hunter nas meias-finais contra Indiana. Já os Knicks regressam com aspirações renovadas, agora às ordens de Mike Brown, em vez de Tom Thibodeau. Milwaukee, que pagou a saída de Damian Lillard e juntou Myles Turner (ex-Indiana) a Giannis Antetokounmpo, também poderá ter uma palavra a dizer, mas nada se assemelha ao Oeste, este bem recheado.
Campeões pela primeira vez desde 1979, na altura com sede em Seattle, os Oklahoma City Thunder são o alvo a bater, conservando o trio Shai Gilgeous-Alexander (MVP da fase regular e finais), Jalen Williams e Chet Holmgren, todos com contratos de longo prazo, numa equipa com potencial sem limites para virar uma dinastia: fora Alex Caruso (31 anos) e Kenrich Williams (30), nenhum Thunder tem mais de 27 anos.
Sem profundidade na época transata, marcada ainda por problemas internos (técnico Michael Malone despedido à porta do play-off), Denver apetrechou-se à séria, com Bruce Brown, Tim Hardaway Jr., Cam Johnson e Jonas Valanciunas - este com a missão de alternar com o melhor do mundo, Nikola Jokic -, desfazendo-se de Michael Porter Jr. e, sobretudo, de Russell Westbrook. Um terramoto no defeso, com epicentro em Houston, juntou Kevin Durant aos promissores Alperen Sengun, Amen Thompson, Jabari Smith Jr. e Reed Sheppard, no primeiro negócio da história a sete equipas. Em Golden State, Stephen Curry e Jimmy Butler preparam-se para fazer a primeira época completa juntos, tal como sucede nos Lakers com Luka Doncic e LeBron James, enquanto em Dallas se inicia a era de Cooper Flagg (número um do Draft).
Para todos os rivais dos Thunder, a missão está lançada: impedir que o campeão se repita, como acontece desde 2018, ano em que Golden Sate bisou.
LeBron entra na 23.ª temporada
A caminho dos 41 anos, que celebra a 30 de dezembro, LeBron James paralisou os fãs por todo o mundo no início do mês, ao anunciar "A Decisão das decisões". Era, afinal, uma campanha publicitária a uma marca francesa de conhaque, não havendo data para a retirada no horizonte.
Embora vá falhar a noite inaugural, devido a dor ciática, só devendo ser opção no início de novembro, o King, recém apaixonado pelo golfe, vai para a 23.ª temporada na NBA, numa longevidade sem precedentes e que supera os 22 anos de atividade de Vince Carter. "Estou entusiasmado por praticar o desporto que amo mais uma época. Seja qual for o trajeto deste ano, estou super investido, porque não sei quando chegará o fim. Só sei que será mais cedo do que tarde", afirmou no media day dos Lakers, durante o qual, entre sorrisos, garantiu não estar à espera de jogar com o filho do meio.
Em 2024/25, LeBron já coincidiu em campo com o mais velho, Bronny James, mas Bryce James, que vai representar a Universidade de Arizona, "tem a sua linha temporal". "Eu tenho a minha e não sei se as duas batem certo. Vamos ver", completou o quatro vezes campeão da NBA.