Moncho López, treinador do FC Porto, explicou as contratações de Brad Tinsley e Will Graves, substituindo Toni Prostran e Boris Barac, respetivamente
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A visita do FC Porto ao reduto do Illiabum, no sábado, marcou a estreia do base-extremo Brad Tinsley e do extremo Will Graves, reforços contratados na última semana em que foram permitidas substituições de jogadores na Liga. O primeiro, que regressa quase dois anos depois, chegou para o lugar de Toni Prostran, enquanto o segundo rendeu Boris Barac, duas alterações que o técnico Moncho López encara com naturalidade, mesmo que não seja uma opção habitual nos dragões.
"Em dez anos acho que só substituímos um jogador, e foi por lesão [Troy DeVries no lugar de Seth Hinrichs]. Gostamos de dar continuidade aos estrangeiros. Na época passada, o Benfica ganhou a Taça Hugo dos Santos e trocou, também aconteceu com a Oliveirense, portanto não há grandes justificações a dar. É como começar de novo em muitos aspetos, mas é um risco calculado", disse a O JOGO após a partida em Ílhavo.
O espanhol explicou que Prostran "tinha uma lesão que preocupava". "Não era impeditivo de jogar, mas podia condicionar-nos na segunda fase, em que há quatro jornadas duplas, e no play-off. Depois houve interesse de equipas espanholas, que falaram connosco por causa do Boris Barac. Achámos que era uma boa decisão", acrescentou.
Sobre as aquisições, Moncho López lembrou que Tinsley "é capaz de jogar em várias posições, tem capacidade de passe e de lançamento de três", enquanto Graves "tem experiência, é poderoso na zona interior e também ameaça de fora". "Não nos muda muito na estrutura de jogo. Tem mais determinação do que aquilo a que estamos habituados, quer a bola, assume e é interessante por isso, mas precisa de tempo, pois estava há meses sem jogar. Esperemos que esteja a cem por cento no play-off", finalizou.