Português tem quatro corridas para mostrar resultados à Pramac-Yamaha e isso significa vários top 10. Tudo indica que a Pramac-Yamaha dispensará o piloto pior classificado na paragem de verão, pois contratou Razgatlioglu. “Sinto a pressão. Tenho de mostrar valor antes das férias”, assume Oliveira.
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A Yamaha apresentou há dias Toprak Razgatlioglu, campeão de Superbike, como reforço para a Pramac em 2026. A entrada do turco era esperada há semanas, sabendo-se também que entre Alex Rins, da equipa principal, Jack Miller ou Miguel Oliveira, um será dispensado no final da época. A pressão estava sobre o australiano, único que termina contrato, mas o piloto português já admite que poderá ser o sacrificado, se não apresentar resultados.
“Se a Yamaha precisar de abrir espaço para acomodar o Toprak, terei de ver onde fico. A decisão é deles”, afirmou Miguel Oliveira, citado pela “Speedweek”. “A minha época não começou como gostaria. Fiquei longe das pistas muito tempo e não pude conhecer a moto. Claro que sinto a pressão, só os resultados importam. Preciso de mostrar as minhas qualidades antes das férias de verão”, completou o português.
O almadense confirma o que já se dizia nos bastidores e O JOGO havia adiantado: o seu contrato pode ser rescindido caso não apresente resultados e a grave lesão deixou-o em 23.º no Mundial, com apenas três pontos. Miller e Rins têm ambos 31 e para atingir esse número Oliveira terá de ser regular no top 10 em Mugello, Assen, Sachsenring e Brno, os quatro palcos até 20 de julho. Uma missão nada fácil, pois em oito Grandes Prémios a estrela Fabio Quartararo conseguiu-o três vezes, Miller duas e Rins nenhuma.
Segundo a “Speedweek”, e embora possam existir mais vagas no MotoGP, Oliveira terá sempre as Superbike como alternativa, podendo interessar às equipas de BMW e Honda. “Eu vejo as Superbike, são um desporto totalmente diferente”, comentou apenas Oliveira.