Ciclista da Alpecin-Deceuninck corre este sábado a Paris-Roubaix feminina e vai tentar usar as habilidades na bicicleta para contornar o paralelo enlameado.
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Maria Martins fará este sábado a sua terceira participação na Paris-Roubaix. Depois do 19.º lugar na estreia, em 2021, reconhece que chegar ao velódromo icónico "é o grande objetivo", adiantando que o desejo é estar sempre o "mais à frente possível."
A O JOGO, a corredora da Alpecin-Deceuninck, um orgulho para Moçarria e para o Ribatejo, vai dar tudo para agraciar os adeptos da modalidade: "Vou ter muita gente, a minha família também, a ver a televisão e espero que aproveitem. Provavelmente mais do que eu na bicicleta [risos]. Sabem que é das corridas que mais gosto. Esperamos um dia difícil, sempre imprevisível e em que tens de confiar nas rodas que tens à frente. Choveu na quinta-feira, logo esperamos um pavê húmido", explica a representante mais importante de Portugal no ciclismo feminino, confiante nas "habilidades na bicicleta": "Venho do BTT, pode ajudar-me. Pode ajudar-me ter o piso enlameado. Não será como em 2022, com muito pó na estrada."
Apesar do top-20 da estreia, Tata desvia-se da pressão: "Tem sido um ano mais difícil para mim. Acabei de ter covid-19. Não tenho tido a oportunidade de testar a bicicleta e os componentes. Estou preparada para a minha corrida favorita, mas não sei bem o meu estado de forma. Com furos, azares, tudo é possível, mas estou focada em mim e no que posso fazer. Não vale a pena pensar em marcar outras corredoras."
Prometendo "ajudar a Alpecin na restante temporada", Maria Martins diz-se "feliz" na nova equipa, nesta experiência como primeira mulher no World Tour feminino. E recorda que tem estado na pista "a procurar pontos para a qualificação olímpica na pista", querendo voltar aos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, após um honroso sétimo posto no Omnium.
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