Jovem português alinha hoje na Volta à Colômbia 2.1 como líder da Hagens Berman Axeon, mas vem de um gripe e modera as expectativas numa corrida cheia de estrelas.
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A Volta à Colômbia, prova de seis dias que hoje começa com um contrarrelógio coletivo de 14 km, ganhou protagonismo desde que Chris Froome confirmou que ali abriria uma temporada que deseja ser de rumo ao quinto Tour. Ao britânico juntaram-se as estrelas "cafeteras" - Egan Bernal, também da Sky, Rigoberto Uran (Education-First), Nairo Quintana (Movistar) e o sprinter Fernando Gaviria (UAE) - e pelo meio há portugueses.
João Almeida, que alinha como líder da americana Hagens Berman Axeon, é um deles e relatou a O JOGO a apresentação no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín. "Nunca vi tanta euforia. Foi a melhor apresentação que já vivi. Subimos a um palanque e o estádio estava com cerca de 25 mil pessoas", disse o jovem, segundo no Giro sub-23, com uma explicação: "O ciclismo é o desporto número um na Colômbia. Vimos sempre muitas pessoas a quererem falar connosco".
Nesta corrida, o jovem de 20 anos vai encontrar um corredor especial. "Sim, o Froome é o meu ídolo. Estava ansioso por poder correr com ele. Não vou pedir-lhe um, mas dois autógrafos. E vou verificar se ele pedala de maneira estranha...", brincou.
A Efapel também alinha e estreia o regressado Joni Brandão ao lado de Sérgio Paulinho, Rafael Silva, Bruno Silva, Marcos Jurado e Fabricio Ferrari. Depois de Sporting-Tavira na Argentina e W52-FC Porto em Espanha, a equipa de Américo Silva também quer medir forças com os melhores.
Joni não aponta a um grande momento na Colômbia e será Sérgio Paulinho o provável líder. Já o jovem da Axeon, como esteve a recuperar de uma gripe, diz que só quer "ajudar", ainda que ansiando pela última etapa, com ascensão de 16 km. Almeida, refira-se, já conversou sobre o seu futuro com os responsáveis da Deceuninck-Quick Step, pela qual estagiou e para onde poderá dar o salto em 2020.