Com a reformulação dos quadros competitivos da FIBA, os norte-americanos tiveram de disputar a fase de qualificação, carimbando o apuramento sem jogadores da NBA. Na China, esta seleção terá outras caras
Corpo do artigo
Se nos dois ciclos anteriores, os Estados Unidos tiveram sempre lugar garantido no Campeonato do Mundo, por serem campeões olímpicos, desta vez, para o Mundial de 2019, tiveram de disputar a qualificação.
A reformulação dos quadros competitivos da FIBA ditaram que apenas a nação anfitriã (China) tenha lugar garantido na prova planetária, que vai passar a realizar-se em ano ímpar para não coincidir com o Mundial de futebol.
E o apuramento dos norte-americanos ficou carimbado esta madrugada, com o triunfo sobre o Uruguai por 78-70, dois dias depois de perder com a Argentina (80-63).
As vitórias curtas ou as derrotas sofridas poderiam ser motivo de espanto, por se tratar de daquela que é considerada a melhor seleção do mundo, mas, na qualificação, os bicampeões mundiais alinharam sem qualquer estrela da NBA e orientados por Jeff Van Gundy, em vez de Gregg Popovich, prevendo-se que, na China, a história seja bem diferente.
Das 32 vagas disponíveis, 17 países já garantiram o passaporte, sendo de destacar o feito da Venezuela, que voltará aos palcos mundiais após 13 anos de ausência. A Tunísia, orientada pelo português Mário Palma, também faz parte do lote de qualificados.
Seleções já apuradas para o Mundial: Angola, Argentina, Austrália, China, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Coreia do Sul, Lituânia, Nova Zelândia, Nigéria, Espanha, Tunísia, Turquia, EUA e Venezuela.