Piloto da Mercedes avisou que não se iria calar.
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Pese embora a proibição de gestos sociais e políticos por parte da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Lewis Hamiton iniciou esta sexta-feira os treinos do GP do Barém com um capacete arco-íris.
O piloto da Mercedes já havia avisado que não se iria calar. "Nada me impedirá de falar sobre as coisas que me apaixonam e sobre os problemas que existem. Se não posso defender os direitos humanos e não posso continuar com o que tenho vindo a fazer durante estes anos, prefiro não correr mais", havia dito o britânico.
De recordar que a FIA havia passado a proibir, em dezembro de 2022, demonstrações políticas de pilotos que não fossem aprovadas previamente. O órgão reviu o seu código de conduta e atualizou um artigo, que passou a considerar uma violação "fazer ou exibir declarações ou comentários políticos, religiosos e pessoais (...) a menos que tenha sido dada aprovação prévia por escrito da FIA ou pela ASN [autoridade desportiva nacional]".
A decisão chegou após Lewis Hamilton ter aderido ao movimento "Black Lives Matter" no GP de Toscana, em 2020, levando uma t-shirt alusiva ao protesto e de Sebastian Vetter ter apelado ao fim da exploração petrolífera no Canadá em Montréal, em junho, usando uma t-shirt e um capacete com essa mensagem.
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