Haas tirou patrocínio russo e Mazepin arrisca ser primeiro atleta despedido pela guerra
GP da Rússia foi cancelado, restando o grave problema da equipa americana que recebia milhões de Dmitry Mazepin, oligarca amigo de Putin. O seu filho Nikita deverá ser uma "vítima".
Corpo do artigo
A Fórmula 1 cancelou o Grande Prémio da Rússia, que estava agendado para 25 de setembro, uma decisão natural depois de pilotos como Sebastian Vettel terem dito que não iriam a Sochi - "após conversa com as equipas e patrocinadores importantes, conclui-se ser impossível correr na Rússia nas atuais circunstâncias", informou o F1 Group -, mas a guerra criou um problema mais difícil de resolver: a Haas, equipa norte-americana, é patrocinada pela Uralkali, exportador de fertilizantes que pertence a Dmitry Mazepin, um dos oligarcas russos próximos de Vladimir Putin.
Na sexta-feira, em Barcelona, o Haas entrou em pista já sem as cores da bandeira russa, e o diretor da equipa, Guenther Steiner, informou que o patrocínio irá ser conversado "na próxima semana".
Deixando um aviso imediato, sobre o futuro de Nikita Mazepin, piloto russo de 22 anos que entrou na F1 devido à fortuna do pai. "Sim, terá de ser resolvido. Nem tudo depende de nós, também há governos envolvidos", disse Steiner. Se o russo sair, o brasileiro Pietro Fittipaldi - neto de Emerson - será o colega de Mick Schumacher nos próximos testes.